domingo, 26 de abril de 2009

TAREFA 5 - CAMPANHA / MARKETING

Alguns fatos nesta semana me fizeram lembrar alguns outros (fatos) de outros tempos... Passados...

As “diferenças” entre Anuncio, Dosiê e Briefing são propositais, e isso se dá para analisar nos Aprendizes a capacidade de juntar tudo, colocar no Brainstorming e tirar de lá uma excelente solução que passe pela estratégia, tática e operacional. Tudo ao seu tempo.

No caso, em função do curto espaço de tempo que se tem no programa, entre o anuncio da Tarefa e o anuncio do Resultado, você tem que adotar uma linha e seguir até o fim... Mudar estratégias no desenrolar da Tarefa é suicídio. Daí a importância de uma Estratégia muito bem definida. Senti na BEST um cuidado maior neste quesito. O resultado todos nós sabemos.

Com isso há interpretações diferentes sobre uma mesma Tarefa. Você acredita que fez o melhor (e fez, dentro da SUA estratégia) e não consegue entender porque perdeu.

Assim aconteceu com a Maxxi na tarefa da PALM... Assim aconteceu com a FOCCOS na Tarefa da Pepisco (eu sei que é PEPSICO!!). A nossa estratégia foi a de vender mais; sedimentar a marca para as pessoas através de um brinde adequado, tendo a assinatura que trazia um Chefe de Cozinha e sua receita Adulta; Fantástica; e inédita... Como resultado, vendemos mais; tivemos uma idéia central muito parecida com a utilizada pela empresa (basta lembrar do comercial oficial do produto), mas pecamos por ela não ser tão “bonita” como a da Masters. Por isso o Roberto chegou até a dizer: - Posso lembrar que vocês perderam e não foi por pouco?! E naquele momento, realmente não havíamos ainda entendido como foi possível perder, sendo que a estratégia lançada foi alcançada e pior, que um dos quesitos destoou e muito para o nosso lado, a saber, o faturamento; e mesmo assim não fomos vencedores... Quanto “às provas” que são trazidas, não se iludam, mostra-se o pior de quem perdeu versus o melhor de quem ganhou (vocês as vezes – quando convêm – se esquecem disso!)

Enfim, o problema não está em escolher um caminho ou outro. O problema está em não escolher um. E esse não foi o caso da Maxxi, que traçou uma rota e teve o seu dever cumprido (a meta era a de divulgar para 400 pessoas e conseguiram!). Com isso, dentro da estratégia lançada, a Tarefa da Equipe foi, ao meu ver, perfeita... Mas como no ano passado a Maxxi esbanjou Reality e pecou no Show...

Quanto a postura do Demitido, reitero que sua estratégia foi Perfeita. Notem em nossas “reuniões” após a derrota no Hilton. Alguém conversava algo?? Recapitulem... O erro do João, foi o de ter deflagrado que aquilo era a estratégia dele... Repito e entendam: Não foi a primeira vez que alguém usou a estratégia do João; mas com certeza, foi a primeira vez que alguém a Deflagrou... Pensem em tudo isso, quando estiverem por lá, participando do Aprendiz X.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Tarefa 4 - Negociação

Mudando (inteligentemente) o formato, a produção trouxe a prova de negociação agora com o formato de VENDA e não de COMPRA, como nas outras edições, medindo a capacidadade de negociar e o poder de persuação e de construção de redes de contato dos participantes.

No meu ponto de vista, faltou estratégia pros dois grupos, porém, o grupo vencedor exercitou melhor o poder de persuasão e organizou melhor os produtos a serem vendidos nos subgrupos. Haviam ali melhores vendedores também, que foram mais empáticos e organizados na hora de oferecer os produtos.

"Vender é convencer e não vencer pelo cansaço" - Ilustrou bem o Walter Longo, dizendo que o grupo perdedor não tinha uma política comercial definida, tampouco estratégia de atuação.

E por falar em convencimento, o grupo vencedor exercitou muito bem esse ponto, quando construiu uma rápida rede de contatos ali (amigo-do-amigo-do-amigo...) que gerou várias vendas pro grupo, eliminando a necessidade de oferecer produtos na rua, gerando vendas de baixo valor.

Demitida : Taila, que aparentemente, não se integrou à (falta de) estratégia do grupo.
Como faríamos


1. Definição de política comercial clara (preço mínimo)
2. Definição de publico-alvo e locais de abordagem para cada produto ou grupo de produtos
3. Treinamento dos 'vendedores' em relação às características e benefícios dos produtos
4. Construção de pacotes (produto A+B) a fim de agregar maior valor à venda e ganhar tempo.

Perguntas para a vida real
Como vai a sua estratégia de vendas ? Há monitoramento dos resultados da mesma ?
Conhecemos o público-alvo ?
A força de vendas conhece o produto e a estratégia de vendas ?
A política comercial é clara ? Todos os envolvidos no processo estão cientes da mesma ?

Para pensar...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

TAREFA 02 – APD 6

EXÉRCITO

Não vou comentar esta prova, como fiz e farei com as demais. E o motivo é simples:
Ela é incrível demais para ser vista por um ponto meramente racional / profissional...

Gostei muito de ver algumas evoluções que a Produção fez (com relação a que participei), a saber:
>> Não foi tão agressiva fisicamente;
>> Cada participante levou 6 litros de água na mochila. No meu caso tínhamos Cantil (e a água acabou em poucas horas; não houve reposição)... Foi muito ruim;

Pequenas evoluções que fizeram muito bem ao Formato.

Quanto a Demissão, achei ambas injustas. A líder agiu muito mal acuando seus liderados durante toda a Tarefa. Agradou aos Militares; a audiência; mas perdeu uma ótima oportunidade de unir a Equipe. Pessoas assim avançam na Dinâmica; mas depois são descartadas...

domingo, 12 de abril de 2009

TAREFA 01 - APD 6

PEPSICO DORITOS
Duração: 5 dias (na verdade acho que foram 4,5, pois geralmente 0,5 dia é consumido até o anúncio da Tarefa)
Budget: R$ 7.000,00

A) Divisão dos Recursos:
A.1. Quanto a Duração:
>> ½ dia (entre o anúncio e 22:00 do Primeiro dia): Definição da Estratégia (o que se Quer);
>> ½ dia (Segundo dia de tarefa – 07:00 – 12:00): Definição da Tática (Como será feito) e Alocação de Recursos (divisão do Budget) e Cronograma das Atividades;
>> ½ dia do Segundo, Terceiro e Quarto: Operacional (1 Equipe avançada na Praia; Outra revisando material gráfico entre Base e Gráfica; e outra na rua comprando acessórios);
>> Quinto Dia: Execução da Ação (Todos na Praia!)

A.2. Quanto ao Budget:
Alimentação dos Motoristas: R$ 200,00 (20 por refeição; Duas refeições ao dia; Dois motoristas; 5 dias);
Alimentação dos Participantes: R$ 450,00 (10 por refeição; só almoço; 5 dias);
Hospedagem na Praia: R$ 600,00 (pousada Barata; 4 pessoas (incluindo motorista); 3 dias – os demais poderiam dormir em SP e ir para a Praia somente no dia da ação);
Deslocamento e Pedágios: R$ 500,00 (duas Doblôs de Tanque cheio no início e tanque cheio no final da Ação e Pedágios);
Gráfica: R$ 1.500,00;
Brindes: R$ 1.500,00;
Receita e Insumos para a Fabricação das Receitas: R$ 1.000,00 (se foram 500 receitas com custo de ~ R$ 3,00 o valor de R$ 5,00 de venda traria uma boa margem (~40% de Margem Standard);
Demais Gastos não previstos: R$ 1.200,00
Custo Total da Tarefa: ~ R$ 7.000,00.


B) Desenho da Tarefa <== Como Teríamos Feito!!:
B.1. Estratégia:
Criação de um espaço na praia para distribuição de receitas contendo Doritos em sua formulação. Um espaço animado com música onde os convidado entram vestidos com algum penduricário, pagando algum mico (tema das campanhas da Doritos); Definição de Alguma Assinatura para o Evento; Bem como ações de “Mico” gerando Receita Financeira, como por exemplo um concurso de Receitas Culinárias contendo Doritos na Formulação, com a participação dos Convidados;

B.2. Tática:
Criar um espaço que comporte um DJ; Porta penduricários; uma tenda de dança; local de venda das receitas; Local para Concurso de Receitas; Local para Jurados...

B.3. Operacional:
3 Equipes de 3 pessoas cada. A líder deveria eleger um Gerente de cada grupo e alocar os recursos listados no Budget para cada Equipe, deixando para o Gerente a responsabilidade de negociar e guardar as notas fiscais; 1 Equipe cuida da Receita (desde a concepção até a Elaboração); 1 Equipe cuida das Ações do Evento (desde a confecção de Mat. Gráfico até as Tendas para o Dia da Ação – Líder deve estar aqui por ser a mais delicada; 1 Equipe cuida de garantir, fisicamente, os locais do Dia da Ação – Equipe Avançada.

A Líder deveria seguir o Cronograma fazendo follow-up com os gerentes a cada hora. No início do dia deveria ser feita uma reunião relâmpago com o Tema – O que deve ser feito hoje para dormirmos tranqüilos? Listando assim todas as atividades e metas do dia. Ao final do Dia outra reunião com todos os membros para a avaliação do andamento do dia e correções de rumo para os próximos.

C) Opiniões sobre a Tarefa:

Quesito Estratégia: BEST;
Idéia Central: Maxxi; (A BEST ainda confundiu a história da Massagem... Repetiu algo muito bem criado pela MASTERS do Hugo, Sandra, Adriana, Henrique e Maura, que não tinha relação alguma com essa Tarefa - Massagem....);
Tática: BEST
Execução (Receita): BEST (segundo o R.J);
Faturamento: Não foi possível avaliar;
Atuação do Líder Derrotado: Receosa, sem controle do andamento da Tarefa; Postura autoritária que dó desperta mais insegurança no Grupo.
Demissão: Líder por ter criado um clima de insegurança no Grupo; gerando individualismo e desvio do objetivo principal da dinâmica que é a Vitória da Equipe e não uma Individual).

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

A crise e as oportunidades na gestão de pessoas

Quem não ouve falar da crise ultimamente não está lendo os jornais. Semana passada li numa revista de negócios uma entrevista com o presidente de um banco que está sofrendo processo de fusão, sobre a necessidade de lidar com o os cortes de pessoal e principalmente com as pessoas de extremo valor dentro da empresa, que são talentos os quais não se pode perder. A conclusão da matéria realmente caía sobre a importância dos líderes saberem como fazer a gestão de suas equipes. "Líder é aquele que escolhe e retém talentos", dizia lá.

Situação semelhante, guardadas as proporções do microcosmo do "Aprendiz" eram vistas quando Roberto Justus proporcionava remanejamento de equipes. Momento de crise, para pelo menos uma dos times que tinha ganho por duas vezes consecutivas e já tinha uma vantagem numérica de particpantes que tinha de ser igualada compulsoriamente. E então o novo líder escolhia quem trazer para a própria equipe ou enviar para o adversário.

E nesse momento, crise vira oportunidade. Todas as vezes que houve remanejamento, o grupo antes perdedor e então remanejado foi vitorioso.

Prova do Exércio, com o Henrique vindo pra Masters
Prova da Sensações ao Forno, com Adriana, Maura e Sandra vindo pra Masters
Prova da Luckscolor, com a minha ida pra Foccos

A responsabilidade de ser remanejado para o grupo antes perdedor é muito grande. Como um executivo que é incumbido de sanear uma empresa que está a perigo, o participante que chega tem que além de injetar conhecimento no grupo, tem que trazer ânimo e garra pra virar-se o jogo, literalmente. E isso aconteceu comigo nessas três tarefas, felizmente.

Ainda cabe lembrar que grandes líderes nem sempre escolhem - também são escolhidos. Na última tarefa, quando os finalistas tinham que realizar um jogo de basquete beneficente com a ajuda dos aprendizes que já tinham saído do programa, o Clodoaldo foi escolhido pelos 4 primeiros participantes que foram questionados por Roberto Justus, mostrando acima de qualquer competência gerencial, um desenvolvimento interpessoal acima da média.

E você ? Está cuidando bem da sua equipe ?

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Acasos que vieram ao caso

Complementando as histórias do Danilo - sobre a suposta "previsão" que o Clodoaldo fez da crise mundial e também sobre a história da demissão, relato pra vocês algo muito interessante que ocorreu comigo.

Era o dia 08 de junho de 2008 - Sala de Reuniões da tarefa da FIAT. Depois de ser demitido, voltei pro Hilton, com cinco toneladas a menos nas costas e recebi da produção meus pertences que estavam guardados (carteira, documentos, cartões, etc...). Quando abri minha carteira, achei um papelzinho de biscoito da sorte de restaurante chinês que eu havia há tempos guardado lá :

"A estima vale mais do que a celebridade, a consideração vale mais do que a fama e a honra vale mais do que a glória"

Naquele momento, confesso que fiquei assustado, pois a frase que eu um dia guardei na carteira por simplesmente achar bonita, sem mesmo conhecer seu autor (que posteriormente descobri ser de um escritor francês chamado Chamfort) meses depois serviu como a melhor tradução de um dos momentos de tomada de decisão mais difíceis da minha vida.

Todo mundo que sai do Aprendiz, (com exceção do Vencedor), processo onde a TV exalta o Ganhar e o Perder, e as demais dicotomias que podem melhorar a audiência e o clima de agressividade da competição passa por essas dúvidas que o Danilo cita no último post. E com certeza, essa situação se assemelha com a vida do empreendedor. Ganhar e perder, arriscar e ser julgado muitas vezes.

Quem quiser empreender qualquer projeto em sua vida, poder ir se acostumando com isso, mas lembre-se : A honra sempre vale mais do que a glória.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Aberta a Temporada de Caça!

Hoje escrevo sobre a tão temida Demissão. Afinal se o programa já começou a ser gravado, pelas minhas contas já tivemos, provavelmente, a 71ª. eliminação... Sim, se lembrarmos que já se foram 5 edições e que em cada uma são 14 os Demitidos as primeiras 5 temporadas totalizaram 70 eliminados...

Com isso temos 71 sonhos interrompidos. 71 projetos que ficaram parados num certo tempo e espaço... Que hoje estão confinados no YouTube e nas lembranças que inevitavelmente surgem num final de tarde qualquer...

Cada um ao seu estilo, cada um em seu Taxi fomos caindo peça por peça... Destes mais de 70 sonhos, um especial espera algum tempo para ganhar atenção. Falo especificamente da 68ª. eliminação. A minha!

Todos sabem que a Tarefa tinha como objetivo desenhar um roteiro turístico para Petrópolis/ Paraty (ambas no estado do Rio de Janeiro do governador Nelson Machado, digo, Sérgio Cabral)! Deveríamos mostrar o que havia de único em cada cidade. No briefing o R. J. começou perguntando quem gostaria de se juntar ao Henrique para aquela tarefa. Não tive duvidas: aquele era o momento que tanto esperava, a grande chance; exatamente conforme minha estratégia (dava inicio ali a fase individual).

Na Tarefa tivemos 3 dias de muito trabalho. A Estratégia era a conferir aos nossos Turistas o status de convidados da Realeza. A atmosfera envolveria a todos com cultura e história. O resultado foi uma logística perfeita, segundo o W. L.

Apesar disso a vitória foi da Foccos que se envolveu mais com os convidados... Assim apurou o cliente final, do Governo do Rio que acompanhou ambas as Tarefas.

Já no Hilton, antes de partirmos para a sala, jogávamos Xadrez, eu e Henrique... Prometemos continuar aquele jogo na Sala de Reunião onde teríamos uma noite em alto nível, onde cada um poderia expor seus anseios profissionais e deixaríamos o R. J. livre para escolher aquele que melhor se encaixava em suas ambições. Lá tivemos mais de 4 horas de bate, debate, rebate...

Várias indagações... Algumas discussões sobre a Tarefa... E aos 49 do segundo tempo surgiu a pergunta que acabaria com o 68ª. sonho:
- O que você fará se for demitido hoje?

Respondi com a lógica que sempre tive. Racionalizei como qualquer pessoa de bom senso faria e logo respondi:
- Serei Gerente, depois Diretor e então Presidente da empresa que trabalho. E quando me aposentar, com 50 – 60 anos montarei uma vinícola em Bento Gonçalves....

E por pensar pequeno (?) fui demitido...

As críticas aqui fora foram várias... E poucos entenderam o que de fato representa o que eu disse...

A resposta que dei contempla um Plano de Vida e dentro desse Plano vem o de Carreira. E Planos de Vida e de Carreira devem ser elaborados por cada um de nós; nunca devem ser delegados para a empresa, para o sócio ou quem quer que seja...

E quanto a grandeza do meu Plano, imagino que os críticos ferrenhos sabem o caminho que se deve percorrer para se chegar a Diretoria de uma multinacional. Sabem que o salário que um Presidente recebe é de R$ 1.000.000,00 – R$ 2.000.000,00 anuais...

Enfim após anos de dedicação, anos e anos garantindo o lucro dos acionistas qualquer Presidente pode se dar o direito de se “aposentar de trabalhar para eles” e depois disso conduzir (caso queira) o seu futuro negócio...

O interessante é que ficou claro que mesmo após aposentar-me ainda trabalharia no meu próprio negócio! Negócio esse que gira algo em torno de R$ 1,2 bilhão de Reais todos os anos só no Brasil...

Enfim, depois de todos esses meses juro que procuro achar o que há de pequeno no que disse. Ou melhor (ou pior!) o que há de pequeno em um sonho de vida? Como pode ser apequenado aquele que quer ser o Presidente de uma multinacional? E porque é pequeno dedicar-se a essa empresa até os 50 – 60 anos e depois ter o melhor Vinho do Brasil? Eu juro que tento e não consigo achar...

Acho apenas que pequeno é julgar pessoas. Arrasar sonhos ao chamá-los de pequenos. Pequeno é achar que ser Presidente de uma multinacional é pouco – a maioria esmagadora nunca chegará perto... Pequeno é se achar grande o bastante e de forma precipitada tirar conclusões erradas.

E menores ainda são aqueles que assistem (da calma de seus sofás) a certas pessoas, tomando tudo o que ela diz como verdades universais; sem raciocinar. Repetem feito grandes Papagaios o que ouvem toda terça e quinta e se acham grandes críticos...

E grande mesmo foi o efeito de tudo aquilo em minha vida. Uma semana sem sair de casa, envergonhado por ter sido tachado de Pequeno (justo eu que não me conformo com o mediano; não suporto derrotas e por aí vai). Noites sem dormir... As palavras ecoando na minha cabeça... Mas como tudo que é Pequeno, passou. E deixou algumas lições...

...

E vocês grandes amigos, o que andam Planejando para as suas Vidas? E para as suas Carreiras? Lembrem-se sempre que mesmo aparentando serem pequenos, estes Planos são seus e somente você pode traçá-los e persegui-los. Não delegue a ninguém esta incumbência! Se você ainda não tem nenhum Plano, comece a escrever já! Afinal é simples, basta uma Caneta e uma Folha de Papel, das Grandes!!

Chega de desabafo... Saúde a todos!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Novos Aprendizes, novas histórias

Essa semana estive em São Paulo a trabalho e tive o prazer de encontrar os participantes do "Aprendiz 6" num outro hotel, antes de serem confinados em definitivo. Vi novas caras, universitários, com o mesmo ponto de interrogação em cada uma das caras -- a mesma que provavelmente tive quando entrei no mesmo processo há quase 1 ano atrás.

Fiquei me perguntando, contei a eles sobre o blog - da proposta de discutir as estratégias que eles irão criar nas provas do novo programa - e fique imaginando o que poderá sair de cada uma daquelas jovens mentes, que talvez sejam um pouco diferentes das dos demais Aprendizes, mas não menos sonhadoras.

Compartilhamos alguns medos, alguns sonhos, algumas histórias de tarefas passadas e logo fui embora, curioso de como cada um deles irá participar do programa...

Espero que todos estejam ansiosos pela estréia, como eu !

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O Aprendiz e a Crise!

Estava recordando a cena do Clodoaldo e os Balões na Tarefa da Emirates, numa típica prova em que nos sobrou Reality e faltou Show... Todos sabem que perdemos aquela Batalha!

E se perdemos, com certeza enfrentamos o R. J que durante o embate, se indignou com o Clodoaldo em função da cena do estouro dos Balões; já que a mesma vinha acompanhada de explicações sobre como se prevenir de uma Crise. Num daqueles momentos tensos, o R. J. perguntou ao Clodoaldo:
- Crise Clodoaldo? Que crise?!

Como vimos depois, o mundo foi assolado pela fuga de capital oriundo do estouro da bolha imobiliária tendo como resultado uma Crise de proporções e abrangência parecidas somente com a de 1929. E todos então puderam ver que preocupações como aquela são bem vindas também em momentos de calmaria.

E no ambiente profissional também criamos bolhas. Neste caso elas são, basicamente, algumas inverdades que teimamos em sustentar. Tem a bolha da Vaidade, que corrói relações, colocando os interesses pessoais na frente dos da Cia; tem a do Currículo, onde minicursos de verão inflam-se e se tornam cursos de Pós-Graduação; Tem a do vendedor que para fechar o pedido garante tudo (gerando a bolha da expectativa) e depois não entrega o prometido (típico vendedor de uma venda só). Após os estouros o que se vê são Crises e mais Crises...

E falando em Crise vejamos a definição de uma. Crise é um termo utilizado para ilustrar um ponto de inflexão em uma curva. Ou seja, se uma curva cresce e em um determinado momento cai; neste ponto de inversão, tem-se uma Crise. Quando ocorre o contrário - linha caindo e em um determinado ponto subindo - também teremos, na inflexão, uma Crise. A diferença então está apenas no formato do gráfico. Na crise negativa a aparência é a de um Telhado; e Telhados dividem águas. Já na positiva o formato é o de um Cálice; e Cálices armazenam água.

Em períodos de Crises negativas é preciso estar mais aberto à mudanças; devemos sair imediatamente das zonas de conforto; devemos trabalhar mais e melhor e principalmente não temer nunca o fracasso. Precisamos ser mais produtivos; pensar incansávelmente em estratégias que a tornem ainda melhor. Numa crise mundial como esta, onde muitos são demitidos e negócios são perdidos, quem sobrevive volta forte, pois terá aceitado mudanças... O bom é que depois a curva muda novamente.

E aí temos então períodos de Crises positivas, com cenário propicio para investimentos; para armazenar conhecimento, networking, relacionamentos e principalmente dinheiro.

Ainda neste tipo de Crise, Empresas Maduras criam previsões pessimistas e com isso planos para reverter tal situação caso, em algum momento, balões estourem por aí. Essas instituições desenham Estratégias e monitoram constantemente o andamento dos seus negócios. Esse é o casamento perfeito da maturidade e a força que os períodos de crises negativas trazem e da tranqüilidade e disposição que os períodos de crises positivas permitem.

E certamente nestas empresas proativas você certamente não ouvirá do Presidente:
- Crise Clodoaldo? Que crise?!

Afinal não adianta negar, graficamente vivemos sempre em Crise. Portanto o importante agora é saber o que fazer com ela; o que fazer dela; como passar por ela e sair ainda mais forte.
Por isso amigos, pensem sempre que esse é o melhor momento que vivemos em décadas. Pois temos a grande oportunidade de nos tornarmos ainda mais fortes, mais competitivos, sendo ainda o grande momento para nos desatacarmos profissionalmente... Mas corra que ela logo acaba!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Aprendiz Especial

Acompanhei, pela TV, a Edição Especial do Aprendiz 6 – Universitário. Definitivamente, não foi uma Tarefa ao estilo Aprendiz. A única pressão ali era o tempo relativo (ou seja, entre as equipes) para resolver desafios de lógica (já que para mim, todos os desafios eram de conhecimento público e, portanto sem muita novidade). Com relação a Perfis, todos os participantes tinham, na minha opinião, Tipos parecidos. Dentro deste contexto acredito que a maioria acabou indo bem e espero que usem essa experiência de vida para obterem muito sucesso na vida!!Analisando a Dinâmica, por não ser uma tarefa nos moldes tradicionais do Aprendiz (sem a tão temida Sala!), não foi possível medir a capacidade de alguém para este Jogo como um todo. Entretanto este Especial tornou claro como o Programa se Desenvolve. Como ele deve ser encarado pelos participantes, na dura luta para vencê-lo.
E, neste caso não adianta negar. O Aprendiz é sim um jogo de Equipes, sempre! E a Dinâmica sofre mutações ao longo do tempo passando pelas fases: Grupo – Grupo/ Individual – Individual.

Na fase onde o Grupo é numeroso (acredito que até a 4-5 Tarefa) o esforço individual de se destacar é diluído e o grupo corre o risco de entrar em Colapso. Assim foi com a Masters no Aprendiz 5. Na Foccos, na mesma época, todos os Lideres tinham a missão de gerir os talentos do Grupo garantindo o bem comum, aproximando a Equipe da vitória evitando o desnecessário ônus da Sala de Reunião.

Num segundo momento - Grupo/ Individual - que acredito durar boa parte do jogo (até a Tarefa 11), quem souber gerenciar os conflitos, resolvendo rapidamente problemas, passa a ter naturalmente o destaque individual, mesmo não sendo o Líder daquela Tarefa.

O grande desafio é saber transitar deste ponto (o bom trabalho em Grupo - coopetir) para o de Destaque Individual ao final do jogo, onde você passa a ser a sua Equipe! A minha decisão de trabalhar com o Henrique na Tarefa de Petrópolis estava dentro desta estratégia.

Por este fato acredito que se o Aprendiz deste ano apresentar somente estudantes com pouca experiência profissional acabará sendo fraco em Tarefas e excelente em Audiência. As duas Equipes se comportarão como uma Masters piorada. O lado bom fica para a Audiência, afinal o que o pessoal de casa gosta mesmo é de ver o circo pegar fogo!!

Aguardemos!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Lembraças 1
Dias atrás, passando em frente ao Hilton, me lembrei do dia em que cheguei para o Confinamento...

Lembrei-me de todo o caminho que percorri desde a minha casa até o Hotel, em detalhes; muitos detalhes. A cabeça cheia de incertezas e a sensação de que estava no caminho certo.... Na verdade a única certeza que tinha era a de que sairia de lá modificado.

E a metamorfose veio das horas e horas que passava sozinho no quarto tentando dormir; tentando deixar a Tarefa um pouco de lado. Veio da alienação total do mundo normal. A abstração era tamanha que era como se tivesse morrido! Sim, não tinha família, não ouvia a voz da minha esposa, dos meus pais... Eram apenas lembranças...

Com o passar da dinâmica, eram inevitáveis os questionamentos. O Clodoaldo chamava isso de Conflito e a única forma de evitar o conflito era vencer, vencer e vencer!
Mas mesmo a cada vitória aconteciam as demissões (e novos questionamentos!!). Alguém que estava ao seu lado ontem, hoje já não estava mais... A mesa de jantar ia ficando vazia. Os desafios maiores. Os prazos menores. A Pressão supera então o limite do Prazer (todos ali eram viciados em Pressão e Trabalho!). A paciência se esgotando. Nesse momento passei a rezar mais!

Bem, é sabido que não há nascimento sem dor! E é dessas dores da dinâmica que cada um ali renasce. E é nesse renascimento que algumas decisões polêmicas são tomadas. Como a de voltar para casa para rever o filho, que vale mais que R$ 2.000.000. A de descobrir que o seu próprio negócio é maravilhoso e que você nunca se sentiu tão apto para expandi-lo, como agora. A de demitir o R. J.ou a de dizer que um sonho de vida é muito mais importante que passar algum tempo ao lado dele, fazendo negócios! E tantas outras, que o público em casa não entende e nunca vai entender...

Com o passar do tempo você se modifica e aquele mundo passa a não ser mais seu também. E para seguir no jogo é preciso saber que a linha que separa estas duas pessoas (o novo você e aquele que te levou até lá) é tênue e que inevitavelmente em um certo momento você se perguntará de que lado você quer estar. E nesse cenário de incógnitas, a única certeza é a de que costumam avançar os que se modificam menos; que criam menos conflito, mas que costumam crescer mais rápidos os que aceitam a mudança e a vida que segue! Para o resto da vida o importante mesmo terá sido a caminhada, dessa o R. J. não te demitirá!!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Para quem quer ser Aprendiz!

Amigos, muitos me perguntam sobre o Aprendiz. Alguns se lembram das recompensas; outros querem saber sobre a Dinâmica, da Pressão, sobre a Vinícola e neste momento muitos gostariam de entender a Seleção. Bem, vamos por partes e hoje falarei de como me estruturei para o inicio de tudo: o Processo de Seleção.

Só me inscrevi para o Aprendiz 5 porque decidi que uma das vagas daquela edição seria minha. Não perderia o meu tempo participando de um Processo na qual não me sentia pronto para vencer e o Tema daquela Temporada me dizia que estava pronto para o Desafio.
Esta necessidade de vencer norteia todas as decisões profissionais que tomo: Entro, mas entro para ganhar e me preparo para o desafio desde o início não deixando “a vida me levar” durante o processo. Luto para conduzir as coisas dentro dos meus objetivos, fazendo de tudo para alinhar os resultados às minhas metas.

A pergunta que me fiz depois que decidi me inscrever foi: Ok, mas e o que eu tenho feito para estar lá no próximo ano? Cursos de desenvolvimento empresarial? Pessoal? Sim, mas isso são ferramentas e antes preciso da Estratégia para estar lá - até para comprar pão na Padaria é preciso ter uma estratégia bem definida; imaginem para as questões que envolvem a sua carreira.
E voltando ao assunto, sabia que só estaria lá no próximo ano se entendesse como tudo aquilo funciona de fato. Foi aí que sentei e desenhei a estratégia para passar pelo processo.

O primeiro dilema era tentar imaginar o porquê de o Processo existir. Afinal se fosse só para ter 16 pessoas no Programa bastava pegar uns figurões na rua e colocar no ar - a resposta não é tão simples assim e merecia atenção.
Outra peça era entender o que se passava na cabeça da Produção. Eles agora eram meus clientes e eu precisava saber como eles pensavam; o que era solução para eles... E também: porque 16? Bem, foram várias as perguntas que me fiz e sabia que se conseguisse responder uma parte delas conseguiria a tão sonhada vaga.

Seguindo, o Processo existe e é estruturado porque antes de tudo deve ser idôneo. Deve honrar patrocinadores e principalmente conduz a disputa para um grupo de pessoas distintas e que atendam aos anseios do R. J. para propósito daquela dinâmica (encontrar um colaborador, um sócio, um estagiário...).

Então, como seriamos em 16 pessoas logo associei tal número ao total de Tipos psicológicos de Jung (são exatos 16 – sendo o meu ENTJ). Sendo assim num processo, milhões podem se inscrever, mas 16 grupos seriam definidos e dentro destes 16 grupos o melhor seria escolhido. Pronto, a hipótese para a Estratégia de passar pelo Processo estava montada.
Definido o Esqueleto, a Estratégia deveria ganhar corpo, e logo defini: Ressaltarei as qualidades e gerenciarei as deficiências que tenho dentro do meu Perfil. Não faria um personagem e não me submeteria a condições que não fossem condizentes com o que eu acreditava.
Depois disso dediquei horas do meu dia ao Processo. Eram 2 horas para o Desafio Aprendiz, lendo gráficos, entendendo quem eram os meus concorrentes, prevendo Budget, enfim tudo para estar em primeiro do meu grupo ao final daquela etapa.
Depois vieram a entrevista no SEBRAE e o teste de VT. Sempre com a estratégia de deixar as qualidades do Perfil em evidência. E assim foi até o fim e todos sabem o resultado: Meta concluída com êxito... Agora era hora de montar a Estratégia para o que eu queria do Programa (mas isso fica para um próximo texto).

Em resumo o jogo começa antes de chegarmos ao Hilton. Começa na decisão de se inscrever. E se começa antes você tem que ter uma estratégia já nesse momento.
Vou me inscrever por quê? Porque todos se inscreveram? Porque adoro o R.J.? Porque quero ser popstar? Blá...blá...blá... Para cada motivo deve haver uma estratégia, bem definida e que deve ser seguida e principalmente medida com muita sinceridade...

E assim também são as vagas de emprego ou oportunidades de negócios que teremos na vida. Quando se entra em uma Universidade, muitos escolhem um curso. Poucos escolhem a Universidade na qual querem fazer aquele curso (Engenharia na USP é diferente da mesma Engenharia na UFSCar, na UNESP, UFRJ e por aí vai). A escolha não vem acompanhada de estratégia e durante o processo de seleção para o mercado de trabalho (que se dá na universidade) sobra tática e falta estratégia - definição do que se quer ser de fato.
Aí as etapas evoluem e o Programa começa (ou o mercado de trabalho lhe aguarda!) e muitos passam a culpar a Produção do Programa por não serem selecionados (ou a profissão que escolheu; ou a Universidade que estudou); por terem sido rejeitados por grandes corporações e seus Processos de Trainee (quando na verdade nem sabemos o que é valor para aquela empresa, nem sabemos o que ela faz de fato... Queremos apenas entrar, ter o emprego...)

O bom é que isso pode (e poderia) ter sido evitado se antes de tudo nos tivéssemos feito aquela perguntinha crucial: O que quero de fato e como atingirei o que quero? E diariamente durante nossa preparação devemos, de cara para o espelho, nos cobrar: O que EU tenho feito para atingir a minha meta?

Então meus amigos, se o Processo de seleção acabar e na próxima temporada você não estiver no Hilton, lembre-se que no fundo no fundo quem acabou com as suas chances de estar lá foi você mesmo e a velha mania de achar que na vida, estratégia só consome tempo e dinheiro. Que bom mesmo são as táticas do tipo “deixa a vida me levar” daquelas que ao final - se não der certo - a culpa cai sempre na conta de outra pessoa, nunca na sua.

Assim abro o espaço do Blog. No próximo texto quero falar sobre o Aprendiz 6 Especial e como ficou clara toda a dinâmica do jogo naquele único programa.