quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O Aprendiz e a Crise!

Estava recordando a cena do Clodoaldo e os Balões na Tarefa da Emirates, numa típica prova em que nos sobrou Reality e faltou Show... Todos sabem que perdemos aquela Batalha!

E se perdemos, com certeza enfrentamos o R. J que durante o embate, se indignou com o Clodoaldo em função da cena do estouro dos Balões; já que a mesma vinha acompanhada de explicações sobre como se prevenir de uma Crise. Num daqueles momentos tensos, o R. J. perguntou ao Clodoaldo:
- Crise Clodoaldo? Que crise?!

Como vimos depois, o mundo foi assolado pela fuga de capital oriundo do estouro da bolha imobiliária tendo como resultado uma Crise de proporções e abrangência parecidas somente com a de 1929. E todos então puderam ver que preocupações como aquela são bem vindas também em momentos de calmaria.

E no ambiente profissional também criamos bolhas. Neste caso elas são, basicamente, algumas inverdades que teimamos em sustentar. Tem a bolha da Vaidade, que corrói relações, colocando os interesses pessoais na frente dos da Cia; tem a do Currículo, onde minicursos de verão inflam-se e se tornam cursos de Pós-Graduação; Tem a do vendedor que para fechar o pedido garante tudo (gerando a bolha da expectativa) e depois não entrega o prometido (típico vendedor de uma venda só). Após os estouros o que se vê são Crises e mais Crises...

E falando em Crise vejamos a definição de uma. Crise é um termo utilizado para ilustrar um ponto de inflexão em uma curva. Ou seja, se uma curva cresce e em um determinado momento cai; neste ponto de inversão, tem-se uma Crise. Quando ocorre o contrário - linha caindo e em um determinado ponto subindo - também teremos, na inflexão, uma Crise. A diferença então está apenas no formato do gráfico. Na crise negativa a aparência é a de um Telhado; e Telhados dividem águas. Já na positiva o formato é o de um Cálice; e Cálices armazenam água.

Em períodos de Crises negativas é preciso estar mais aberto à mudanças; devemos sair imediatamente das zonas de conforto; devemos trabalhar mais e melhor e principalmente não temer nunca o fracasso. Precisamos ser mais produtivos; pensar incansávelmente em estratégias que a tornem ainda melhor. Numa crise mundial como esta, onde muitos são demitidos e negócios são perdidos, quem sobrevive volta forte, pois terá aceitado mudanças... O bom é que depois a curva muda novamente.

E aí temos então períodos de Crises positivas, com cenário propicio para investimentos; para armazenar conhecimento, networking, relacionamentos e principalmente dinheiro.

Ainda neste tipo de Crise, Empresas Maduras criam previsões pessimistas e com isso planos para reverter tal situação caso, em algum momento, balões estourem por aí. Essas instituições desenham Estratégias e monitoram constantemente o andamento dos seus negócios. Esse é o casamento perfeito da maturidade e a força que os períodos de crises negativas trazem e da tranqüilidade e disposição que os períodos de crises positivas permitem.

E certamente nestas empresas proativas você certamente não ouvirá do Presidente:
- Crise Clodoaldo? Que crise?!

Afinal não adianta negar, graficamente vivemos sempre em Crise. Portanto o importante agora é saber o que fazer com ela; o que fazer dela; como passar por ela e sair ainda mais forte.
Por isso amigos, pensem sempre que esse é o melhor momento que vivemos em décadas. Pois temos a grande oportunidade de nos tornarmos ainda mais fortes, mais competitivos, sendo ainda o grande momento para nos desatacarmos profissionalmente... Mas corra que ela logo acaba!

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